Brilho!


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Nada melhor do que pequenas fábulas para nos fazerem refletir não é verdade?

Aliar conceitos tão simples ao nosso entendimento da realidade em que vivemos é uma arte. E gostaria de partilhar um pouco desta arte com vocês.
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vaga-lume, que só vivia para brilhar. Ele fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a cobra nem pensava em desistir. Fugia um dia e ela não desistia; dois dias e nada…
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
- Posso afzer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas, já que vou comer você mesmo, pode perguntar…
- Pertenço à sua cadeia alimentar?
- Não.
Lhe fiz alguma coisa?
- Não.
Então por que você quer me comer?
- Porque não suporto ver você brilhar…
(Fábula retirada do livro É divertido fazer o impossível, de Roberto Recinella)
Não digo que a inveja seja algo ruim. Depende muito da forma como a enxergamos. Seria muito sadio se usássemos esta inveja como motivação para alcançarmos os nossos objetivos. Mas murmurar é tão mais fácil, que acabamos apenas ficando com a pior parte dela.
Quem já não passou por uma situação de simples inveja do parceiro no trabalho, ou até mesmo no convívio social, e teve seu tapete puxado, ou ao menos tentaram fazer isto? Bem, sorte de quem não teve que passar por esta experiência, muitas vezes dolorosa.
Quando pensamos nisso, logo vem à mente aquele velho funcionário da empresa, cabeça dura, totalmente preocupado com suas funções, mas tão alheio à realidade da empresa. Profissionais (se é que podemos dizer profissionais) frustrados, descontentes e murmurantes, mas incapazes de se desligar da empresa por medo/comodismo e também protegidos por uma “nuvem negra” que cega a gerência. Eis aí as “cobras corporativas”. Perigosas, asquerosas e fatais.
Do outro lado vemos claramente os “vaga-lumes”. Peças preciosas para a empresa. Profissionais que enxergam além daquilo que fazem. Entendedores da missão, visão e valores da empresa. Aqueles que buscam não simplesmente fazer o que lhes é mandado, mas ir além. Sua luz os leva a grandes feitos e destaque na organização. Sabem do seu potencial e não enxergam limites para onde podem chegar.
E “os normais” não poderiam faltar não é? Fazem seu trabalho, mostram resultado. Mas não pode-se esperar muito deles. O necessário é mais que suficiente. Estes, são diamentes a ser lapidados. Ao mesmo tempo que podem estar a um passo de se tornar vaga-lumes e serem peças chave para a empresa, confraternizam também com as cobras e deixam-se levar pelos seus venenos. No final das contas, tudo é questão de afinidade. Cabe a eles decidirem entre passar a vida rastejando e comendo poeira ou ser brilho para as novas gerações.
E nós, geração Y, como nos portarmos em um ambiente como este?
Meu conselho é fixar seu objetivo e ser você. Não importa o que está acontecendo ao teu redor, você sabe seu objetivo ali. Conhece suas responsabiliadades, mantenha seus princípios e semeie seus ideais. Afaste-se das cobras, conviva com os normais e inspire-se nos vaga-lumes.
“Fique longe de quem tenta diminuir suas ambições. Gente mesquinha sempre faz isso, mas realmente os grandes o fazem sentir que você também pode ser tornar grande” (Mark Twain)

Fonte :  http://ynovacao.com.br/

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