Como se prevenir do coronavírus?




Sem tratamento específico, o coronavírus deve ser combatido com medidas de prevenção. Respondemos oito dúvidas comuns sobre como evitar a infecção

Não há no momento um tratamento específico para o novo coronavírus. E, se também não temos uma vacina, como se prevenir desse agente infeccioso originário da China?


As principais recomendações incluem bons hábitos de higiene, diante disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou documento com dicas e dúvidas mais comuns para se proteger da doença. Segundo o Ministério da Saúde, o coronavírus é transmitido de diversas maneiras. As principais formas são pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas — saliva, tosse e espirro —, contato pessoal próximo, com objetos ou superfícies contaminadas e contato com a boca, nariz ou olhos, daí a importância da higienização adequada das mãos. Confira alguns dicas: 

Medidas de higiene pessoal ajudam a prevenir do coronavírus


Ele é transmitido por gotículas de saliva e catarro que se espalham pelo ambiente. Até por isso, a principal forma de prevenção é lavar as mãos com água e sabão frequentemente, em especial após tossir, espirrar, ir ao banheiro e mexer com animais. Ter um frasco de álcool gel na bolsa também é indicado. Ao adotar essa estratégia, evita-se que o vírus acesse seu organismo após você colocar as mãos em uma superfície contaminada. A mesma medida, aliás, vale para afastar o risco de gripe e outras tantas infecções.

Como evitar a infecção em locais públicos?


Primeiro, é importante reforçar que não há motivo para pânico. A mortalidade do coronavírus não parece ser muito alta e não enfrentarmos uma epidemia no Brasil. Ainda assim, vale seguir aquela recomendação aplicada a qualquer doença que se dissemina pelo ar: mantenha distância de pessoas que apresentem sintomas como tosse, coriza e febre. Por outro lado, ao espirrar e tossir, cubra o rosto com um braço ou lenço descartável. Seguindo essas orientações, você cuida de quem está ao seu redor e de si mesmo.

Usar máscara no rosto evita o coronavírus?


Você provavelmente já viu imagens de pessoas nas ruas da China com máscaras no rosto em reportagens dos telejornais. E sim: ela pode reduzir um pouco o risco de infecção.

No entanto, o acessório é recomendado em situações locais de surto intenso. Esse é o único cenário no qual se indica a máscara para a população geral.

Até porque, quando não empregada corretamente, ela só dá uma falsa sensação de segurança. No mais, de pouco adianta vestir esse equipamento e não lavar as mãos.

Evite grandes aglomerações. Também prefira alimentos cozidos e não compartilhe talheres.


Ah, e lembre-se de não passar as mãos nos olhos, nariz e boca ou entrar em contato com bichos doentes. Outro conselho é manter a caderneta de vacinação em dia, mesmo que não haja imunizante para o novo problema. Isso porque, em conjunto com o coronavírus, outros vírus e bactérias causariam estragos adicionais. Ou seja: o coronavírus é mais perigoso para quem está com o sistema imunológico fraco, o que pode ocorrer devido à ação de outras infecções, a exemplo da gripe, que tem vacina. 
SERVIÇOS

Segundo informações da Secretaria de Saúde, a rede pública conta com um planejamento de contingência para atender os infectados e os possíveis infectados. Os principais pontos de atendimento são o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e o Hospital de Base. Também há uma parceria entre a Secretaria da Saúde e o Aeroporto de Brasília para atender os passageiros que possam estar com o vírus.

Lembrando que esses cuidados não são apenas em relação ao Coronavírus - ainda há a Dengue, a Chicungunha, o H1N1, a Influenza e diversas outras doenças e vírus. Então faça a sua parte e use o álcool em gel, principalmente neste período.



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