Vale-Pedágio Obrigatório: pagamento digital vai trazer economia e eficiência para o setor de transporte
A partir de A partir de janeiro de 2025, só serão aceitos meios digitais para pagamento de vale-pedágio
A partir de 1º de
janeiro de 2025, entra em vigor a nova Resolução 6.024/2023 da Agência Nacional
de Transportes Terrestres (ANTT), que determinou o término da comercialização
de cartões e outros meios físicos para pagamento de vale-pedágio.
Conforme
define a regulamentação, embarcadores e transportadores deverão migrar o
vale-pedágio físico para tags eletrônicas homologadas. Para o Chief Marketing
Officer (CMO) da Sem Parar Empresas, Bruno Portnoi, as novas regras devem
promover ao ecossistema maior economia, segurança, agilidade no pagamento de
pedágios e na gestão dos recursos disponibilizados.
“O
processo de digitalização oferece benefícios pois torna a gestão da operação e
dos recursos mais ágil e eficiente, uma vez que o valor do vale-pedágio é
debitado automaticamente dos recursos disponíveis na tag”, destaca o executivo.
Além
de um melhor controle dos gastos e a dispensa de cartões físicos, há mais
vantagens. Com o pagamento eletrônico do pedágio, gera-se uma economia direta
de combustível, uma vez que caminhões equipados com a tag passam pelas praças
de pedágio sem filas.
Outra
vantagem é com relação ao Desconto Básico de Tarifa (DBT), um benefício que
oferece 5% de desconto aos motoristas que realizam a passagem dos pedágios
utilizando a tag eletrônica. Este benefício é implantado em torno de 85 praças
de pedágio no País, incluindo pedágios eletrônicos.
Principais mudanças
Instituído
pela Lei 10.209/01, o Vale-Pedágio Obrigatório garante que o custo do pedágio
não seja incluído no valor do frete, e proporciona maior equilíbrio financeiro
entre transportadoras e embarcadores.
Para
cumprir as novas regras, transportadoras e embarcadoras deverão adotar
plataformas eletrônicas homologadas pelo órgão federal para o pagamento do
Vale-Pedágio. Essa mudança exige ajustes no planejamento logístico das viagens
e nas operações, como a atualização dos sistemas internos para integrar as
novas plataformas. Trata-se de um processo simples e natural, que quando
implementado tende a ser mais eficiente e produtivo.
“Essa
é uma transformação significativa para o setor, trazendo desafios tecnológicos
para caminhoneiros e empresas de transporte. A Sem Parar Empresas, sempre à
frente em soluções de mobilidade, destaca-se por sua ampla capilaridade e pela
confiança do mercado, sendo a solução mais aceita no Brasil”, destaca Bruno
Portnoi. “O pagamento de pedágios via tag Sem Parar já é um meio homologado,
oferecendo agilidade e conveniência imediata a todo o mercado.”
Além
disso, a tag eletrônica da Sem Parar Empresas elimina a necessidade de parar em
pedágios, reduzindo o tempo e otimizando a viagem. Com ela, os caminhoneiros
têm mais segurança, evitando o manuseio de dinheiro em estradas, enquanto as
empresas ganham controle e praticidade na gestão dos recursos destinados ao
pedágio, promovendo economia e eficiência no transporte rodoviário como um
todo.
Riscos de não seguir a nova regulamentação
Caso
embarcadores não adequem seus meios de pagamento do vale-pedágio até a data
limite, de 31 de dezembro de 2024, suas operações podem sofrer consequências,
como aplicação de multas pela ANTT, maior dificuldade na gestão e rastreamento
dos pagamentos, além do risco de inviabilizar operações por não cumprimento da
legislação vigente.
Enquanto
para o caminhoneiro, caso ele não possua um meio de recebimento do vale-pedágio
homologado, o embarcador pode optar por não contratar seus serviços, perdendo a
oportunidade e tendo sua operação paralisada.
Essa
inadequação pode comprometer a credibilidade junto a parceiros e clientes,
diminuir a eficiência do ecossistema, aumentar custos operacionais e dificultar
a competitividade no mercado. A migração para os meios eletrônicos no tempo
estipulado pela legislação é essencial para garantir conformidade legal por
parte da empresa e transportador, além de manter o transporte rodoviário de
cargas mais eficiente, hábil e digital.
Fonte : Sem Parar Empresas
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