Valor médio da gasolina na primeira quinzena de janeiro foi de R$ 6,30, enquanto etanol foi comercializado em média por R$ 4,28
Na primeira quinzena de janeiro, a gasolina apresentou alta de 0,16% em seu preço médio nacional na comparação com o mesmo período de dezembro. O litro do combustível foi vendido, em média, a R$ 6,30 nos postos de abastecimento de todo o Brasil. O etanol, por sua vez, foi encontrado com o preço médio de R$ 4,28, registrando alta de 0,47% em relação à primeira quinzena de dezembro. Os dados são da última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa.
“A
gasolina, que já vinha sendo negociada por valores elevados no último trimestre
de 2024, segue em alta no início de 2025. Esse movimento também é notado no
etanol, com os preços médios de ambos os combustíveis sofrendo impactos de uma
combinação de fatores de ordem econômica e estrutural. Entre as principais
causas dessa trajetória estão as recentes altas do dólar, que encarecem a
importação de combustíveis e insumos, além de custos logísticos, que variam
conforme as distâncias percorridas e as condições de infraestrutura de cada
região. Somados, todos esses fatores exercem pressão sobre os preços,
consolidando a tendência de alta iniciada no fim do ano anterior”, comenta
Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Com
a alta registrada neste início de janeiro, a gasolina e o etanol passaram a
pesar ainda mais no bolso do motorista, principalmente na região Norte, que
teve os maiores preços entre regiões registrados no período, de R$ 6,81 (preço
igual ao do mesmo período de dezembro) para a gasolina e de R$ 5 para o etanol
(alta de 0,40% na mesma comparação).
Já
a região com os preços médios mais em conta para os dois combustíveis nesta
primeira quinzena de janeiro foi o Sudeste, com médias de R$ 6,16 para a
gasolina e R$ 4,21 para o etanol, mesmo após altas de 0,16% (gasolina) e 0,72%
(etanol) na região.
A
região Sul apresentou estabilidade na comparação com a primeira quinzena de
dezembro nos preços dos dois combustíveis, mantendo os valores médios de R$
6,21 e R$ 4,48 nesta primeira quinzena de janeiro. Nenhuma região apresentou
baixa nos preços na mesma comparação. O Centro-Oeste registrou as maiores altas
para ambos os combustíveis: 1,20% para o etanol, chegando ao preço médio de R$
4,23; e de 0,96% para a gasolina, que teve preço médio de R$ 6,34 na região.
Estados
Considerando
as médias por estados, a maior redução registrada no preço médio da gasolina
ocorreu em Alagoas, de 0,61%, onde o combustível foi negociado, em média, a R$
6,53. Já a maior alta foi verificada no Distrito Federal, onde o combustível
chegou a R$ 6,24 após aumento de 2,30%.
Já
a gasolina com o preço médio mais em conta para o bolso do consumidor nesta
primeira quinzena de janeiro foi a da Paraíba, de R$ 6,08, que manteve o mesmo
valor do período equivalente de dezembro. A gasolina com o maior preço médio do
País foi registrada no Acre, de R$ 7,44, após aumento de 0,81%.
O
etanol teve a maior queda do País em seu preço médio, de 1,43%, no estado da
Paraíba, chegando ao valor de R$ 4,15. Goiás apresentou a maior alta do País
para o etanol, de 3,37%, alcançando o preço médio de R$ 4,30.
O
etanol mais caro entre os estados foi o registrado no Amapá, encontrado a R$
5,39, mesmo preço registrado na primeira quinzena de dezembro. São Paulo foi o
estado com o etanol mais barato: R$ 4,07, mesmo após alta de 0,74%, de acordo
com o IPTL.
“Mesmo
com os dois combustíveis em alta, o etanol se manteve como uma alternativa
financeiramente mais viável na maior parte dos estados brasileiros, se
comparado à gasolina, atraindo motoristas em busca de economia. Além disso, o
etanol também oferece mais vantagens ambientais, emitindo menos poluentes na
atmosfera, o que contribui para uma mobilidade de baixo carbono”, acrescenta
Pina.
O
IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos
abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log,
com uma robusta estrutura de data
science que consolida o comportamento de preços das transações nos
postos, trazendo uma média precisa, que tem grande confiabilidade, por causa da
quantidade de veículos administrados pela marca: mais de 1 milhão, com uma
média de oito transações por segundo. A Edenred Ticket Log, marca da linha de
negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de
experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções
modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.
Fonte Edenred Mobilidade
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