Vai e vem mais barato

Cartões de combustível e de gestão de frota são alguns serviços que ajudam a economizar no deslocamento de pessoas
Investir em frota própria, controlar gastos com combustível ou ficar sem equipe em dias de greve de ônibus por exemplo estão entre as dificuldades de empresas com alto número de funcionários, vendedores nas ruas e prestação de serviços externos. Se você reconhece algum destes problemas no seu negócio, pode valer a pena adotar alternativas como cartões de gestão de transportes e locações de automóveis.
"Nem todas as empresas têm recursos para montar uma frota nem capital de giro para fazer reembolso de combustível várias vezes por mês ou pagar a condução no mesmo dia do salário dos funcionários. Mas, com planejamento, é possível desonerar o fluxo de caixa e até economizar", afirma Reinaldo Monteiro, professor de contabilidade e formação de preços da Faculdade IBTA.
Para ajudá-lo a organizar melhor o vai-e-vem na sua empresa, selecionamos algumas opções disponíveis no mercado. Escolha a mais adequada aos custos e necessidades do seu negócio.

Cartão de combustível

Quem trabalha com vendedores motorizados sabe como é difícil gerenciar o abastecimento dos veículos. Reembolsos, controle de notas fiscais e caos no fluxo de caixa podem ser substituídos por cartões de crédito de algumas redes de postos de combustível. Dois anos após o lançamento do cartão Ipiranga para pessoa física, a companhia deve colocar no mercado até o final de julho a versão corporativa. "Cada funcionário tem um cartão, mas a empresa recebe uma única fatura com os gastos de cada usuário, data e local dos abastecimentos. Além do prazo de 40 dias sem juros, há um desconto de R$ 0,04 por litro de combustível", diz Ricardo Carvalho, diretor de marketing da Ipiranga.

Controle de frota 

Outra opção para gerenciar gastos com abastecimento e manutenção de veículos são cartões de gestão de frota das empresas de benefícios. A Ticket, por exemplo, permite que o empresário determine uma série de parâmetros, como que tipo de combustível o motorista pode comprar, quantos litros pode abastecer, limites de quilometragem e se ele pode usar o cartão para serviços em oficinas. "Com este controle, a economia para a empresa é de 20%, em média", diz Mauro Barros, supervisor de canais de vendas do Ticket Car.
A revenda de telefonia Willy Telecom, de São Paulo, adotou o cartão em fevereiro deste ano e já colheu resultados. "Antes, cada vendedor recebia R$ 300 mensais para o combustível e tínhamos muitos problemas com o controle. Após a implementação do cartão, economizamos cerca de 55%, além de ter facilitado o trabalho da equipe administrativa", diz a gerente Jesuíta Silva.



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