O modelo de negócios de uma empresa é o conjunto de suas políticas, operações, métodos, tecnologias e informações utilizado para a criação de valor a seus clientes.

Mesmo quando não se tinham noções tão claras acerca da importância da logística, como as expedições marítimas que se deram no comércio antigo e que resultaram em grandes descobertas, seu papel sempre esteve voltado à geração de possibilidades para atender eficientemente suas proposições e à concretização de resultados.
Com a evolução dos modelos comerciais, a Logística foi ganhando mais importância e tornando suas atividades tradicionais, antes desenvolvidas quase que isoladamente, numa conjunção harmônica – pelo menos no que diz respeito à cadeia de suprimentos (Supply Chain), já que ainda há muito da infraestrutura carente por desenvolver uma maior interação com as demais atividades.
As atividades logísticas até bem pouco tempo
A contribuição da Logística para os modelos de negócios estava voltada unicamente aos custos e à eficiência de suas atividades de armazenagem, estoques e distribuição física sem muita relação uma com a outra e sem a preocupação com os efeitos negativos recaídos sobre o desempenhodas atividades subsequentes.
Por mais incrível que possa parecer, as atividades começaram a se relacionar quando do aumento da percepção das empresas sobre a importância de seus clientes, antes vistos apenas como uma etapa no cumprimento de um ciclo que, por volta da década de 1950, dava início ao que passaríamos a conhecer por Cadeia de Suprimentos: aquisição, produção, armazenamento e distribuição, deixando de ser realizadas separadamente aos olhos das novas gestões.
Porém, com o avanço da informação plantada desde o Século XVIII na Europa com a Revolução Industrial e sua abertura à tecnologia, a que muitos historiadores relacionam seu real desenvolvimento à Terceira Etapa da Revolução Industrial no Século XX, que traria inovações como o computador, o fax e o celular, os aspectos relacionados à competitividade findavam sempre no seu principal pilar: o atendimento ao cliente – e agora com os olhos da globalização.
Hoje é impossível falar de negócios sem destacar os planos logísticos relacionando o nível de serviço à satisfação dos clientes, agora vistos em sua real importância, e impossível não perceber a Logística atendendo as expectativas de empresas e clientes, não como dois lados, mas como um propósito.
O atual papel da Logística nos negócios
O desenvolvimento dos negócios colocou a Logística dentro das organizações como um elemento estratégico, e o que antes era visto como um elemento transacional adquiriu uma forma relacional, com novos conceitos sobre cadeia de valores e, dada a importância às parcerias e numa evolução constante, a Logística acrescentou às suas atividades básicas (armazenagem, estoques e distribuição física) o processamento de pedidos e a gestão de tecnologia de informações para que suas atividades deixassem de ser vistas de forma independente e fossem organizados os fluxos de materiais e de informações da Cadeia de Suprimentos.
A Logística estará presente nos principais elementos que formam o negócio da empresa: o espaço negocial (área geográfica e os segmentos que pretende atuar), os bens e serviços (ofertados em seu território de atuação) e os recursos (como fonte de suprimentos e tecnologias), mostrando assim o quanto estrategicamente é indispensável a qualquer modelo de negócios, seja nos citados elementos concretos ou nas condições internas da organização (competências gerenciais, necessidades de controles, operacionalizações e domínio das informações nas tomadas de decisões), para a cultura da eficiência em todas as suas atividades.
Durante muito tempo – e ainda se ouve a voz da desinformação – a Logística foi enquadrada nas organizações como sendo uma atividade unicamente voltada ao transporte, mas, como vimos, ela se estende bem além dessa tarefa e mostra que não há negócios sem um bom e amplo planejamento logístico.
Fonte :https://www.logisticadescomplicada.com
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