ChatGPT e mais: 4 dicas para começar a usar inteligência artificial na sua empresa


Tecnologia pode aumentar produtividade nas empresas, mas sua adoção exige planejamento e diálogo com os funcionários. Veja como começar

O avanço da inteligência artificial (IA) tem provocado inúmeros debates sobre o papel dessa tecnologia nas empresas e no trabalho das pessoas. Ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, podem agilizar tarefas e aumentar a produtividade dos trabalhadores. Porém, uma parcela dos profissionais pode ter receios quanto ao uso da tecnologia e o seu impacto nas suas funções.

Como aponta um artigo do Inc., os primeiros passos para adotar a inovação de forma estratégia nas empresas envolvem planejamento e diálogo com as equipes. O site reuniu experiências e depoimentos de líderes sobre esse processo e traz quatro passos para introduzir o uso de IA em uma empresa. Confira:



1. Apresente exemplos de como a tecnologia pode ser usada

Ajudar a equipe a entender como a IA pode melhorar o fluxo de trabalho, em vez de substituir suas funções, é uma das recomendações de Dustin Schuler, presidente da agência de marketing Schuler Digital. “Demonstramos aos nossos colaboradores como podemos escrever textos para mídias sociais de clientes e criar respostas personalizadas para análises de produtos a partir do uso do ChatGPT. Depois inserimos a ferramenta no nosso fluxo de trabalho. Uma campanha de e-mail marketing que costumava levar 30 minutos para ser feita, agora leva dois ou três minutos, no máximo”, diz o executivo.

2. Envolva e ouça a sua equipe

Incentivar a participação de todos os colaboradores da empresa nesse processo também é considerado fundamental. “O uso da tecnologia pode ser diferente dependendo do setor. Por exemplo, alguém na equipe de social pode usar IA para desenvolver roteiros de vídeo, enquanto um membro da equipe de relações públicas pode usá-la para transcrever informações rapidamente e fornecer atualizações mais rápidas", diz Tiffany Rafii, CEO da agência de comunicação e marketing digital UpSpring PR.

Outro ponto considerado importante é o feedback desses colaboradores, como detalha Hafeezah Muhammad, CEO da Youme Healthcare. “Ter um ambiente onde as pessoas sintam que sua voz pode ser ouvida e criar uma cultura é a chave para passar por esse novo burburinho de IA”, diz.

3. Detalhe os riscos e as implicações

Andrew Pickett, proprietário da Andrew Pickett Law, destaca que os líderes não devem negligenciar as questões legais e éticas da ferramenta. Por isso, ele considera fundamental que as empresas tenham uma política para proteger as informações do cliente.

Para isso, Pickett criou um conjunto de regras para sua equipe sobre o uso de IA, destacando os principais regulamentos de privacidade de dados e medidas de segurança. “Também fornecemos sessões de treinamento sobre como usar a tecnologia com segurança para garantir que todos os funcionários compreendam os riscos.”

Já Schuler, da Ridgefield, acrescenta a importância de instruir os funcionários a revisar todos os documentos gerados com a ajuda do ChatGPT para evitar plágio e ter produtos com mais precisão. "É preciso ter interação humana, não pode ser um trabalho totalmente autônomo da IA”, diz.

4. Mantenha o diálogo contínuo

Assim como outras tecnologias, a inteligência artificial evolui. Por isso, os líderes e gestores consideram fundamental verificar continuamente como a equipe vem se desenvolvendo nesse processo. "Trata-se de liderar o caminho e educar a equipe a partir da nossa perspectiva, mas também fazer com que eles participem dessa conversa", diz Rafii. Segundo ela, o tema agora faz parte das reuniões com as equipes.

Muhammad também acredita que essa conversa contínua ajudará sua equipe a ficar por dentro da tecnologia em evolução. "Uma ferramenta de IA pode hoje ser a melhor ferramenta para o que você faz, mas daqui duas semanas ela pode não ser mais”, afirma.

Fonte : https://revistapegn.globo.com/

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