Desconfie de influenciadores: quatro conselhos para não errar na hora de escolher para o seu negócio

Nos últimos anos, os criadores de conteúdo emergiram como uma força poderosa na era digital. Esses profissionais, também conhecidos como influenciadores digitais, têm desempenhado um papel significativo na forma como as pessoas consomem informações, produtos e entretenimento em todo o mundo, alcançando audiências que antes eram inacessíveis para a maioria das marcas e empresas. No Brasil, essa tendência não é diferente, e os números falam por si só.



De acordo com uma pesquisa da Influencer Marketing Hub, em 2022, o marketing de influência movimentou mais de US$ 16 bilhões em todo o mundo – em relação a 2016, esses gastos cresceram dez vezes. No Brasil, o fenômeno dos criadores de conteúdo também é evidente. O país ocupa uma posição de destaque no cenário global de influenciadores digitais. Segundo o relatório “Digital 2021: Brasil,” divulgado pela DataReportal, em 2021, o país tinha mais de 157 milhões de usuários ativos nas redes sociais. Por conta disso, estudos têm revelado que o Brasil se destaca em relação a outros países em diversos aspectos relacionados ao mercado de influência. Um exemplo notável é o impressionante número de influenciadores digitais ativos no país, que já ultrapassa a marca de 10,5 milhões de profissionais dedicados à criação de conteúdo na internet.

O Brasil lidera no que diz respeito à influência exercida pelos influenciadores digitais sobre os consumidores. De acordo com o Statista, cerca de 45% da população usuária das redes sociais relataram ter adquirido produtos divulgados por celebridades e influenciadores.

Além de alcançarem grandes audiências, os creators têm um impacto significativo nas decisões de compra de seus seguidores. Segundo um estudo da SocialPubli, 69% dos consumidores brasileiros afirmam que confiam nas recomendações de influenciadores ao tomar decisões de compra.

Apesar de toda essa força, marcas ainda não sabem como incluir o marketing de influência eficiente em suas estratégias de negócios. Na maior parte das vezes, empresas acabam perdendo muito dinheiro simplesmente por incluírem influenciadores inadequados para seus objetivos. Por isso, separei aqui quatro conselhos para quem não quer mais errar na hora de definir seus criadores de conteúdo ideais:

Preocupe-se com o feat

Faz sentido a Ferrari contratar uma tiktoker que ficou famosa por fazer dancinhas? Nem todo influenciador é conhecido por seu público e conversa com seu ICP. Tenha isso como principal indicador antes de contratar.

Verifique a legitimidade

A gente sabe que o algoritmo está em constante mudança e acaba não entregando certos conteúdos para os seguidores (seja pelo formato ou pela qualidade). Por isso, veja se o criador de conteúdo tem um bom engajamento com sua comunidade de seguidores. Peça os números e tenha certeza de que todos são reais.

Defina o criador de acordo com o canal

Cada rede social tem uma faixa etária média diferente, além de um público específico. Portanto, não faz sentido você colocar uma campanha com um influenciador do TikTok para rodar no Facebook. São públicos completamente diferentes.

Mega ou micro?

Ter mais seguidores nem sempre torna a escolha do influenciador melhor. Isso pode trazer uma taxa de engajamento mais baixa e, claro, um custo mais elevado. Considere fazer parcerias com microinfluenciadores, com um número menor, mas significativo de seguidores que são muito mais engajados e fiéis.

Lembre-se da classificação de influenciadores:

Nano: até 10 mil seguidores

Micro: de 10 até 100 mil.

Inter: de 100 até 500 mil.

Macro: de 500 a 1 milhão.

Mega: mais de 1 milhão.

Os criadores de conteúdo se tornaram uma força inegável no cenário digital global, e o Brasil não é exceção. Com números impressionantes de seguidores e influência sobre as decisões de compra, os influenciadores brasileiros estão moldando a maneira como as marcas se conectam com seu público-alvo. O poder dos criadores é inquestionável, e seu impacto continua a crescer à medida que as redes sociais e a tecnologia evoluem, mas cabe às empresas que queiram ter sucesso em suas estratégias, avaliar qual é aquele mais eficiente para seus objetivos e como ele se relaciona com a marca.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigo

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